Na próxima sexta-feira (30) o Cine Teatro recebe o II Fórum Educação Audiovisual & Economia Criativa, nos períodos matutino e vespertino. O evento é a terceira etapa de um projeto maior, que começou em agosto deste ano, com a Formação em Educação Audiovisual para educadores da rede pública de ensino de Cuiabá e região.

Na sequência, em outubro, teve a exposição audiovisual Estúdio Casa da Árvore, que recebeu mais de 400 crianças das escolas participantes.

Denominado "O que queremos para o mundo?, em sua terceira etapa as atividades vão acontecer de 9h30 às 12h30 e 14h30 às 17h30. A programação conta com duas mesas com convidados especiais e especialistas que propõe o debate e a reflexão sobre os temas. O evento é aberto ao público mediante inscrições gratuitas através do link www.bit.ly/forumoqpm.

"Vamos fechar com chave de ouro este ano do projeto em Cuiabá. A nossa expectativa é muito otimista, pois desde a primeira edição, em 2017, criamos uma rede grande e consolidada de educadores, artistas e profissionais em busca de conhecimento das inúmeras possibilidades que a educação audiovisual desperta", aposta Igor Amin, criador e diretor geral do projeto.

O projeto é realizado pela Cocriativa, com idealização do Instituto Mundos e patrocínio da Energisa por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Programação do II Fórum Educação Audiovisual & Economia Criativa

- Mesa I (manhã): Educação Audiovisual e o uso das tecnologias

Dos laboratórios de informática aos tablets, educadores começam a lidar com a relação entre conteúdo, professor e aprendiz mediada pelas tecnologias, que trazem à tona um novo arranjo pelo qual o audiovisual vem sendo cada vez mais utilizado como estratégia na construção de conhecimento. Os profissionais da educação estão preparados para receber algo que pode mudar a cultura escolar? Essa é uma indagação que vai levar os participantes a refletir sobre qual mundo é o mais ideal, diante este contexto.

Dessa mesa vão participar Igor Amin (Instituto Mundos e Cocriativa/MG); Juliana Guerra Motta (Espaço Aclarar/MG); Cesar Piva (Escola Animada/ Rede Cineclubes/ Fábrica do Futuro). A mediaçãocaberá a Mônica Botelho (Fundação Cultural Ormeu Junqueira Botelho).

 - Mesa II (tarde): Financiamentos para projetos audiovisuais no contexto da economia criativa

Como traçar estratégias para que os projetos audiovisuais em desenvolvimento ou fase de captação possam transformar escassez de recursos em abundância diante uma sociedade em rede que se desenvolve para a economia criativa em pleno século 21. O caso do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais e os novos Arranjos Produtivos Locais - APLS - no Brasil.

Participam Mônica Botelho (Fundação Cultural Ormeu Junqueira Botelho) & Cesar Piva (Escola Animada/ Rede Cineclubes/ Fábrica do Futuro). A mediação será feita por Igor Amin (Instituto Mundos e Cocriativa/MG).

Sobre os participantes

Igor Amin é artista multimídia, educador audiovisual e gestor sociocultural. Seus trabalhos artísticos são focados em cinema, educação e novas mídias. É mestrando interdisciplinar em Ciências Humanas pela Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. Sócio-diretor da Cocriativa Conteúdos Audiovisuais e do Instituto Mundos. Viabiliza estudos e negócios em Audiovisual, Transmídia e Economia Criativa. É criador e diretor geral do projeto O que Queremos para o mundo?.

Mônica Botelho é graduada pelo Fashion Institute of Technology em New York. Desde 1989 atua nas áreas de relações sociais, comunicação e marketing do Grupo Energisa. Como presidente da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho coordena e executa diversos projetos e iniciativas em Cataguases, Minas Gerais, no Rio de Janeiro, Sergipe e Paraíba. Idealizadora e diretora geral do CINEPORT – Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa, Coordenadora geral do Centro Cultural e Memorial Humberto Mauro em Cataguases, e no Festival Ver e Fazer Filmes é curadora e  Diretora Geral desde sua primeira edição em 2008.

César Piva é gestor cultural da Fábrica do Futuro – Residência Criativa do Audiovisual – incubadora cultural e de novas tecnologias inaugurada em 2005 como ponto de cultura que atua nas áreas de pesquisa, formação, criação, produção e difusão audiovisual, em especial, para TV, Internet e Mídias Móveis. É um dos responsáveis pelo Programa de Cultura e Desenvolvimento Local, que envolve inúmeras lideranças sociais, culturais e empresarias em Cataguases e região. Um programa que tem a perspectiva de organização de políticas publicas de cultura, educação e juventude, e a indução de uma economia criativa na região, por meio da implantação do Pólo Audiovisual, Animação e Mídias Digitais. Foi membro do Conselho Nacional de Políticas Culturais – CNPC, do Ministério da Cultura (2007-2010). E desde 2008 é um dos coordenadores do Programa Vivo Lab e Vivo arte.mov em âmbito nacional. É Diretor Executivo no Festival Ver e Fazer Filmes desde sua primeira edição em 2008.

Juliana Guerra Motta é pedagoga, arte educadora, arte terapeuta, instrutora e pesquisadora de yoga e meditação. É ainda buscadora de recursos e maneiras para a materialização da valorização a todas as formas de vida para a construção do Mundo que Queremos. (*com assessoria)

http://www.tyrannusmelancholicus.com.br/noticias/11502/o-que-queremos-para-o-mundo